Viver Melhor na Terra

Bases Morfológicas e Fisiológicas da Reprodução

O corpo humano é constituído por, aproximadamente, 100 mil milhões de células, a maioria das quais tem menos de um décimo de milímetros de diâmetro.
Cada célula, a unidade básica da Vida, encontra-se associada a muitas outras, constituindo tecidos, órgãos e sistemas que, actuando de forma coordenada, permitem o milagre da vida humana.

A preservação da nossa espécie resulta da ocorrência de reprodução sexuada, onde os gâmetas de dois indivíduos de sexos diferentes se combinam para a formação do novo ser.
O sistema reprodutor humano tem a função básica de permitir a fecundação( união de uma célula sexual masculina com uma célula sexual feminina) e de permitir o desenvolvimento do novo ser. Esta condição, meramente biológica, define o primeiro sinal da nossa sexualidade, enquanto homens ou mulheres.

Segundo a OMS, a sexualidade é uma energia que nos motiva a procurar o amor, contacto, ternura e intimidade, que se integra no modo como nos sentimos, movemos, tocamos e somos tocados; é ser-se sensual e ao mesmo tempo sexual; a sexualidade influencia pensamentos, sentimentos, acções e interacções e, por isso, influencia também a nossa saúde física e mental.

Assim, a sexualidade desempenha um papel muito importante no âmbito da vida e das relações humanas, que ultrapassa a sua função biológica ligada à reprodução e envolve, também, factores de natureza psicológica, social e ética, que interagem de forma complementar. A expressão da sexualidade de um indivíduo pode ser condicionada, por exemplo, pela educação familiar e por tabus culturais.
O desenvolvimento sexual compreende inúmeras transformações, principalmente de ordem física e psicológica, que acontecem durante toda a vida, desde o momento em que o recém-nascido começa a explorar o próprio corpo, até ao fim da vida. A sexualidade é influenciada por vários factores: hormonais, físicos, emocionais e culturais.

O homem e a mulher diferem não só na constituição do sistema reprodutor, mas também, num conjunto de caracteres sexuais secundários, isto é, num conjunto de características que acentuam as diferenças entre os rapazes e as raparigas e que surgem durante a puberdade.
De facto, a puberdade é o período em que se desenvolvem os caracteres sexuais secundários e durante o qual os órgãos sexuais sofrem a maturação tornando possível a reprodução. Este período, caracterizado por rápidas alterações a nível físico, mental, emocional e social, ocorre normalmente, entre os 10 e os 16 anos.